Ó poesia ingrata,
por que não surges
assim tão livremente?
Não vês que o teu surgir,
e tão-somente,
é a causa dessa aflita inspiração!
Não te demores tanto!
Se desprezas o teu corpo
em qualquer canto,
por que não nesta cama de papel!
(...)
Faremos amor
em comunhão com as letras:
Eu, porque preciso te escrever;
Tu, porque precisas existir.
Um comentário:
Como é bom sentir a frequência vibratória aqui nesse seu espaço Amigo...
Carrega as baterias da gente...
Abraços
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